sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Soneto a meu filho

Chama-se:Rogaciano Leite Filho
Tem as minhas feições e a minha pele
Eu quero tanto,tanto bem a ele
Que não sei se sou pai ou se sou filho

Nunca existiu e nem existe brilho
Que brilhe tanto como os olhos dele
Neste mundo em que sofro e em que me humilho
As minhas esperanças estão nele.

Poderá ser um Padre ou um carpinteiro
Um General,um músico,um Pedreiro
Qualquer coisa que houver de nobre em si.

Rico ou pobre,o destino não lhe afeta...
Eu só não quero é que ele seja poeta,
Para nunca sofrer como eu sofri.

Rogaciano Leite-Soneto feito de Improviso

Nenhum comentário:

Postar um comentário