Minha droga é a Poesia
É como se a Poesia
Fosse a minha Nicotina,
Meu Ópio, minha Heroína,
Meu Êxtase em demasia...
Ela é quem me fantasia
E quem traça meus traçados.
Através dos meus rimados
Me liberto desse mundo
Pra cair num mar profundo
De Lindos Sonhos Dourados.
Sou viciado em Poesia,
Disso eu tenho consciência.
Chega a dar abstinência
Se ela me falta algum dia...
Pra voltar minha alegria,
Basta eu tomar outra “dose”.
Venha comigo, se entrose!
Prove da minha “Heroína”!
Pois, dessa “droga” divina,
Quero morrer de overdose.
Quem prova minha “bebida”,
Sente o gosto do Sertão
E escuta o som do trovão
Mesmo em terra ressequida.
Venha que eu te dou guarida!
Vamos viajar sem prumo,
Sem conseqüência, sem rumo...
Sem medo de ter cirrose.
Te encosta, toma outra “dose”
Dessa droga que eu consumo.
Mas se tu achas nocivo
Esse vício que me enlaça,
Então fuja da fumaça
Que o efeito é corrosivo.
Feito um fumante passivo,
Vais ter um vício profundo.
E, nesse mesmo segundo,
Se queres uma “tragada”,
Podes “tragar”, camarada,
Tem verso pra todo mundo!
Vinícius Gregório,Natural de São José do Egito que recebe o nome de berço da poesia,pois como Itapetim(ventre imortal da poesia) conhecida pela imensidão de Poetas que viveram e que vivem nestes recantos.
Peeerfeitoooooo !
ResponderExcluirSão José do Egitooo !
Eu amo essa poesia , sou sua fã admiro seu trabalho já lhe uns 25 vezes seu livro .
ResponderExcluirSou Zenóbio Baiano conheço o Vinícius e enriqueço o meu programa Nas quebradas do sertão com sua rica poesia. Confira sabado ás 5:00 da manhã. www.radiojaraguar.com.br
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